Encontro de Cuidadores Informais

Nossos amigos Joaquim Ribeiro..a Euro deputada Marisa Matias,Sofia Figueiredo e Marcio Fernandes Meireles

Estágios emocionais do cuidador

ESTÁGIOS EMOCIONAIS DO CUIDADOR

afliçãoAFLIÇÃO E DOR DE CUIDADORES
Quando uma pessoa amada é acometida por Alzheimer, é muito difícil e doloroso reconhecer que ela nunca mais será a mesma pessoa; e esta triste constatação vai ocorrendo à medida que a doença avança através de seus estágios.
Muitas pessoas imaginam que os estágios explicados na literatura sobre a doença duram semanas ou meses, entretanto a divisão da evolução em estágios tem objetivo didático e resultado de observação, e os limites entre um estágio e outro, não são precisos.  Os estágios costumam ser definidos por um conjunto de sintomas e reações características comuns entre  os pacientes. Entretanto, nem todos apresentam todos os sintomas de cada estágio e às vezes nem passam por todos os estágios assim como a duração de cada estágio pode variar de pessoa a pessoa; podem também ocorrer casos em que o paciente apresenta simultaneamente reações de estágios diferentes, num determinado momento.
Independente do estágio de evolução da doença a aflição e a dor do cuidador é sempre muito grande e seu sofrimento passa também por vários estágios emocionais:
NEGAÇÃO   
Negação da doença, a não aceitação, é o primeiro estágio, uma espécie de estado de choque. “Acho que é apenas um sonho ruim e que, amanhã de amanhã, quando acordar tudo terá passado!” Ao recebermos o diagnóstico, ficamos querendo saber como vão ser as coisas, como vamos resolver a nova situação.
RAIVA
A raiva é muito comum quando a realidade do  diagnóstico de que a pessoa amada está mesmo com  Alzheimer indica a irreversibilidade da doença. Despeja-se a raiva nos amigos, nos outros membros da família, em  si mesmo, no próprio doente e até mesmo em Deus. “Porque está acontecendo isso conosco?” “Porque minha mãe (ou meu pai)?” É natural sentir-se só e abandonado. Sentir raiva é até mesmo necessário. Faz parte de um processo de cura da dor.
DEPRESSÃO
Haverá momentos em que gostaríamos que a vida da gente voltasse ao que era antes, que a pessoa querida recuperasse as condições anteriores. Diante da constatação da impossibilidade, pois que Alzheimer não tem cura, vem a depressão pela perda da pessoa amada que jamais será ela mesma novamente. Retiramo-nos da vida e nos deixamos ser tomados por uma enorme tristeza. É muito difícil voltar a sentir-se bem. Tentar viver a própria vida, tendo alguém da família com Alzheimer, chega a parecer um ato de traição.
ACEITAÇÃO
Embora muitos familiares nunca consigam, é preciso buscar alcançar um estado de aceitação. Pode levar meses ou mesmo anos, mas é preciso, pois só quando atingimos esse estado emocional é que estaremos prontos para retomar nossas próprias vidas e juntar forças para enfrentar o fato, infelizmente irreversível, de que nosso ente querido está com Alzheimer.
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Nova droga


France Presse
22/07/2015 11h34 - Atualizado em 22/07/2015 11h34

Nova droga é promessa para tratar pacientes com Alzheimer no início

Solanezumab é um anticorpo que impede formação de proteínas no cérebro.

Da France Presse
Um novo tipo de droga para combater o Alzheimer tem se mostrado promissor quando administrado em pessoas nos estágios iniciais da doença, anunciou o laboratório farmacêutico Eli Lilly nesta quarta-feira (22).
Conhecida como Solanezumab, o medicamento é um anticorpo monoclonal que potencialmente tem capacidade de impedir o desenvolvimento das placas de proteínas beta-amilóide que se formam no cérebro e provocam a doença.
O Alzheimer afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo e que não tem nenhum tratamento eficaz. Numa primeira fase, em 2012, o Solanezumab não teve resultados positivos, se mostrando tão eficaz quando os placebos de açúcar nos testes clínicos.
Um editorial no "New England Journal of Medicine" de 2014 indicou que, um quarto dos pacientes estudados nos primeiros ensaios podiam ter demência, mas não o Alzheimer, e que os ensaios científicos deveriam continuar em pessoas com Alzheimer confirmado.
Resultados
Desta vez, os pesquisadores realizaram ensaios randomizados controlados, duplo cego, envolvendo 1.322 pessoas com doença de Alzheimer em estágio inicial.
Alguns receberam o medicamento imediatamente, outros depois de um período de dois anos. Médicos e pacientes não sabiam quem recebia pílula de açúcar ou da droga real.
Quando os pesquisadores compararam a função cognitiva dos dois grupos, após dois anos do estudo, a diferença foi "estatisticamente significativa", segundo Eli Lilly em um comunicado.
Se comprovado, será o primeiro tratamento a ser capaz de impedir o avanço desta doença neurológica degenerativa, desde que detectada precocemente.
O estudo foi publicado na revista "Alzheimer's and Dementia: Translational Research and Clinical Interventions", e foi discutido na Conferência Anual da Associação de Alzheimer na capital dos Estados Unidos.

I Encontro Nacional de Cuidadores Informais de Alzheimer e Demências Similares

I Encontro Nacional de Cuidadores Informais de Alzheimer e Demências Similares.
O Encontro será realizado no dia 18 de Junho, no Auditório da Universidade Católica de Lisboa, entre as 11:00 e as 17:00.
Várias entidades e projectos estarão representados, nomeadamente a Alzheimer Portugal, a NeuroSer, o Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra, a Palhaços D'Opital...
O transporte de quem pretenda participar neste Encontro, será assegurado gratuitamente bem como o almoço.
A inscrição deverá ser enviada para o e-mail: encontro.alzheimer@gmail.com, indicando o nome, local de residência e contacto telefónico, até 31 de Maio.
"Será uma oportunidade de juntar cuidadores informais e formais, trocar experiências, aprendermos em conjunto.
Temos todos/as juntos/as de conseguir pôr em marcha um plano nacional para a doença de Alzheimer e outras demências." - Marisa Matias
Juntos podemos fazer a mudança!

Relacionamento entre netos e avós com demência


https://docs.google.com/forms/d/1iOvgJqx002p8Y1U0QFXnHrDg6DZz6SVR0nlVvNZYRVQ/viewform?c=0&w=1

C.O acompanhamento do profissional

https://www.youtube.com/watch?v=tdt6fdlGX3E

Documentário que oferece o testemunho de diversos profissionais que refletem sobre as formas mais frequentes de relação e organização nas estruturas destinadas às pessoas com problemas de memória. São técnicos de intervenção directa e responsáveis dos recursos que refletem sobre o melhor método de trabalho, de modo a favorecer a qualidade de vida, com acréscimo do respeito pelos direitos dos idosos.

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