Atividades com pessoas com Alzheimer: Dicas Importantes!!

PREVINA QUEDAS DA PESSOA COM A DOENÇA DE ALZHEIMER


-Ao acordar, levante-a devagar da cama.É uma forma de evitar tonturas devido à qued de pressão.
-Retire objetos soltos espalhados pelo chão para evitar tropeços:fios, pisos, tacos soltos, sapatos, brinquedos, vasos de plantas, mesinhas, banquinhos.
-Deixe todos os objetos necessários ao alcance para evitar que ela suba em banquinhos ou escadas para pegá-los.
-Cuidado com o piso de sua casa:não o deixe molhado, nem liso.Evite cera ou outro produto que dê polimento para que não fique escorregadio.
-Mantenha os ambientes da casa bem iluminados.
-À noite, deixe sempre uma luminária ou abajur aceso no quarto, no corredor e no banheiro para facilitar o sentido de orientação e movimentos.
-Se houver escadas em casa, coloque um corrimão fixado à parede ou ao chão para permitir o apoio seguro.
-O banheiro deve ter barras de apoio ao lado do vaso e no box, além de tapetes antiderrapantes.
-Se necessário, use uma cadeira própria para banho dentro do box para ajudá-la.
-Mesmo dentro de casa, dê preferência a calçados fechados, com sola de borracha e salto baixo.Evite que a pessoa ande descalça,só com meias ou com chinelos e pantufas.
-Incentive para que a pessoa use, sempre que indicado, seus óculos, aparelhos de audição e faça uso de apoio(bengala,muleta ou andador).
-É importante o uso de calçados com saltos baixos, fechados e com solado antiderrapante.
-É necessário cuidar para que ela suba e desça de ônibus, táxi ou carro, com segurança, aguardando que estejam totalmente parados.
-Acompanhe, sempre que possíve, e oriente a pessoa a andar somente pelas calçadas e a atravessar as ruas somente na faixa de pedestre.Sempre olhe nas duas direções e tome cuidado com os veículos de pequeno porte (bicicletas, motos e outros).
ORIENTAÇÕES DO FISIOTERAPEUTA!

Planos de saúde são obrigados a oferecer tratamento domiciliar para portadores de Alzheimer, Parkinson, câncer e outras enfermidades



Veja como e quando solicitar o serviço
Por Mariana Parizotto
Há quase dois, uma operadora de plano de saúde foi condenada sob pena de multa diária por não fornecer tratamento domiciliar a um segurado portador de Alzheimer que estava acamado com pneumonia. A empresa havia negado o home care, que foi recomendado pelo médico, alegando que o paciente não tinha cobertura para o serviço.
A ação abriu inúmeros precedentes e mesmo não constando em contrato, familiares têm conseguido o atendimento domiciliar. Segundo o Dr. Marco Antonio Muniz da Costa Junior, advogado sócio proprietário do Escritório Novaes & Costa Advocacia e Assessoria Jurídica, pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC), infartos severos, ou que possuam demência, Parkinson, Alzheimer, câncer, doenças pulmonares crônicas ou osteoarticulares são apenas alguns exemplos de enfermidades que implicam numa drástica limitação do indivíduo e acarretam a necessidade de um acompanhamento constante, “nesses casos, com a prescrição do médico, a operadora é obrigada a fornecer o serviço”, explica.
O especialista ressalta que o serviço pode ser solicitado mesmo não estando no contrato. “Se houver estipulação contratual deverá ser solicitado da forma indicada no contrato, quando não houver a estipulação contratual o contratante ou seu representante legal deve ter em mãos um laudo médico ou prescrição médica indicando esta modalidade de atendimento e procurar um advogado de sua confiança para ingressar em juízo pleiteando o atendimento”, aconselha.
De acordo com o advogado, a Súmula nº 90 do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, determina que havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de “home care”, revela-se abusiva a cláusula de exclusão inserida no contrato, que não pode prevalecer. Os juízes entendem que a negativa da seguradora de cobertura do tratamento home care viola o princípio da boa-fé objetiva e a legítima expectativa do consumidor ao celebrar um contrato destinado à assistência à saúde e a própria finalidade do plano de saúde, que visa garantir e proteger a integridade física e psíquica do segurado. “E há ainda o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 20, §2º que decreta ser impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade, entende-se que prestar um serviço de forma parcial ou incompleta equivale a não prestá-lo”, comenta o Dr. Marco.
O que o tratamento domiciliar abrange?
O advogado explica que tudo depende da necessidade de cada paciente. O plano de saúde  poderá oferecer o serviço de home care ao contratante até mesmo 24 horas por dia, com enfermeiro a sua disposição e também a todos os outros recursos necessários para a manutenção de sua saúde, como medicamentos e materiais necessários, como se estivesse em um hospital”, finaliza.
Tem alguma dúvida? Envie sua pergunta para mariana@lyderis.com.br.
 

Etiqueta no Alzheimer

Você sabia que o Alzheimer é a demência mais comum em nosso meio? A doença caracterizada por uma perda progressiva das funções cognitivas e funcional ocorre principalmente em idosos. São pessoas que precisam de cuidados em vários aspectos. Por isso, hoje as dicas são especiais para as pessoas que convivem ou cuidam de alguém com Alzheimer.

REFEIÇÕES

  • Não exclua a pessoa com Alzheimer das refeições familiares. Mesmo que isso traga alguns transtornos é importante para ela.
  • Não ofereça alimentos que exijam grande esforço para mastigar. O paciente pode esquecer-se de mastigar e engasgar.

LAZER

  • Antes de viajar faça uma lista de hospitais do destino que possam receber a pessoa em caso de emergência.
  • Dê preferência a destinos familiares e tranquilos.
  • Escolha um local onde a pessoa terá banheiro próprio para dar privacidade e um quarto tranquilo onde haja uma janela na qual ela possa verificar o dia e a noite.
  • Não dê muitos detalhes sobre a viagem. Isso pode angustiar a pessoa.
  • Evite situações estressantes. O ambiente deve se adaptar à pessoa e não o contrário.
  • Não force o portador de Alzheimer a seguir o ritmo da família.

RECORDAÇÕES

  • Ajude a pessoa a recordar sua vivência emocional.
  • Mostre álbum de fotografias e objetos antigos.
  • Ouça música da infância ou juventude do portador de Alzheimer, pois costumam despertar lembranças.
  • Visite locais onde a pessoa viveu bons momentos e evite o que traz lembranças negativas.
  • Não se aborreça se a pessoa não conseguir lembrar de um acontecimento importante ou mesmo do seu nome.

COMUNICAÇÃO

  • Converse com a pessoa sempre em local tranquilo para facilitar sua compreensão.
  • Permita que a pessoa olhe nos seus olhos quando conversar com ela.
  • Use palavras simples e curtas.
  • Fale devagar, em tom adulto e tranquilo, mas não infantilize sua conversa.
  • Estimule a visita de velhos amigos.
  • Não se zangue quando ele não entender o que você diz.
  • Não grite, não insulte ou faça gestos agressivos.
  • Quando receber visitas, não isole o portador de Alzheimer.
Janaina Depine

22 Dicas para sobrevivência de Cuidadores de Alzheimer


O objetivo deste artigo é sugerir algumas dicas importantes para a
 Saúde do Cuidador de Alzheimer que possam ajudar o cuidador a sobreviver e evitar alguns efeitos negativos, frequentemente associados ao estresse.

Caro Cuidador …
  1. Procure conhecer os recursos disponíveis nas associações e comunidades de Alzheimer em sua região, como a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) que mantém Grupos de Apoio para dar assistência e orientação a cuidadores e familiares de portadores de Alzheimer.
  2. Procure se capacitar como cuidador. Existem alguns sites especializados em educação à distância que oferecem cursos gratuitos de formação de cuidadores.
  3. Peça ajuda quando necessário e, mais importante, aceite ajuda. Não se sinta envergonhado ou diminuído de pedir ajuda pois isso pode fazer uma grande diferença em sua vida.
  4. Cuide de sua própria saúde com boa alimentação e exercícios
  5. Aprenda a administrar o seu nível de estresse. Também existem cursos para isso.
  6. Aceite as mudanças quando elas ocorrerem sem questionamentos ou resistência, pois é da característica da doença as frequentes alterações da pessoa portadora de Alzheimer.
  7. Dê valor ao seu trabalho. Não sinta culpa. Faça uma lista de todas as coisas que você já fez e vem fazendo pelo seu familiar com Alzheimer e consulte-a sempre para ajudá-lo a se lembra do valor de seu trabalho.
  8. Deixe a documentação legal e financeira em ordem antes que se torne necessária. Tome as providências antes que seja tarde.
  9. Visite seu médico regularmente e siga rigorosamente todas as recomendações fazendo os exames periódicos necessários.
  10. Procure entender perfeitamente, e o quanto antes, tudo o que acontece com o portador de Alzheimer nas diversas fases de desenvolvimento da doença.
  11. Consulte profissionais de saúde especializados em cuidados geriátricos, como terapeutas ocupacionais com experiência em ajudar famílias a cuidar de seus queridos parentes idosos. Eles podem prover valiosas informações e recursos que ajudarão a atravessar momentos difíceis dessa missão.
  12. Estude e pratique os preceitos da “Declaração dos Direitos dos Cuidadores” que você encontrará no Manual do Cuidador de Alzheimer do Dr. Márcio F. Borges.
  13. Consulte um psicoterapeuta e obtenha ajuda, caso seu nível de estresse esteja alto ou se esteja se sentindo deprimido.
  14. Se você é uma pessoa religiosa procure se aconselhar também com o seu líder espiritual que certamente poderá lhe ajudar.
  15. Junte-se a grupos de apoio, participe de reuniões, mesmo que seja para apenas ouvir a experiências de outras pessoas.
  16. Se estiver havendo conflitos entre os demais familiares – o que é muito comum – considere a consultoria de um terapeuta de família que ajudará na mediação e no entendimento das consequências da doença e na atribuição de responsabilidades de cada membro da família para enfrentar as novas situações trazidas pela doença.
  17. Faça um diário. Anotar fatos e contar as experiências vividas no dia a dia, terá também um efeito terapêutico.
  18. Aprenda a conviver com o familiar querido portador da doença:
  • Não traga à tona assuntos que o deixe nervoso;
  • Se ele se mostrar muito chateado, mude de assunto;
  • Não contra argumente com ele.
19. Cultive algum “hobby”, alguma atividade que lhe dê prazer. Isso fará uma grande diferença em sua vida, pois é importante reservar um tempo só para você.
20. Pare de negar a doença, inventando desculpas para justificar a perda de memória e outros problemas funcionais do seu familiar portador de Alzheimer.
21. Faça as pazes com Alzheimer. É muito importante admitir e verdadeiramente aceitar a doença. Aprenda a amar a pessoa exatamente como ela é agora.
22. Invista tempo na pessoa portadora da doença. Estando com ela, dando-lhe carinho e atenção, haverá momentos gratificantes que estará ao mesmo tempo recarregando suas baterias e melhorando a sua própria qualidade de vida.
Fonte indicada: Terceira Idade Melhor

Novo tratamento do Alzheimer restaura totalmente a função da memór


 

Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, isso é geralmente o resultado de uma acumulação de dois tipos de lesões – placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides ficam entre os neurônios e criam aglomerados densos de moléculas de beta-amilóide.
Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurónios do cérebro, e são causados por proteínas Tau defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas.
Como não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer – uma doença que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo – tem havido uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes.
Agora, uma equipa do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicando na Science Translational Medicine, a equipa descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultra-som chamado de ultra-som de foco terapêutico, que envia  feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva.
Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias, e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se. As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos.
Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória – um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.

Sobre o Autor

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10 sinais de alerta sobre a Doença de Alzheim

1) Alterações da memória que dificultam o cotidiano
Um dos sinais mais comuns da doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações aprendidas recentemente. Também é comum se esquecer de datas importantes e acontecimentos. O doente de Alzheimer passa a pedir a mesma informação repetidas vezes, ficando dependente de lembretes em notas e aparelhos eletrônicos, precisando da ajuda de familiares para fazer coisas que antes faria sozinho.
Quais são as mudanças típicas da idade? Esquecer nomes e datas ocasionalmente, mas lembrar depois.
2) Dificuldade em realizar planejamentos ou resolver problemas
Algumas pessoas enfrentam mudanças em sua capacidade de desenvolver e seguir um plano ou trabalhar com números. Elas podem ter dificuldade em cozinhar alguns alimentos que exijam receira ou ter problemas pagar contas mensais. Essa dificuldade de concentração pode custar-lhes mais tempo para fazer as coisas agora do que costumavam levar antes.
Quais são as mudanças típicas da idade? Cometer erros simples como somar e subtrair, ocasionalmente.
3) Dificuldade em executar tarefas familiares em casa, no trabalho ou em seu tempo livre
As pessoas com a doença de Alzheimer muitas vezes têm dificuldade em completar tarefas diárias. As vezes, elas podem ter dificuldade em chegar a um local conhecido, administrar um orçamento no trabalho ou lembrar as regras de um jogo bem conhecido.
Quais são as mudanças típicas da idade? Precisar de ajuda de vez em quando para usar o microondas ou gravar um programa de TV.
4) Desorientação de tempo ou lugar
Pessoas com Alzheimer se esquecem de datas, das estações do ano e da passagem do tempo. Elas podem ter dificuldade para entender algumas coisas que não estão acontecendo naquele exato momento. É possível que, por vezes, se esqueçam onde estão e como chegaram lá.
Quais são as mudanças típicas da idade? Confundir os dias da semana, mas se dar conta do erro depois.
5) Dificuldade para entender imagens e como objetos se relacionam entre si em um ambiente
Para algumas pessoas, o surgimento de problemas na vista pode ser o primeiro sinal da doença de Alzheimer. Entre os sintomas mais comuns estão a dificuldade em ler, de julgar distâncias e determinar a cor ou contraste. Quanto à percepção, pode-se notar mudanças que confundem o paciente, como passar por um espelho e achar que alguém está lá com eles, não reconhecendo o seu próprio reflexo.
Quais são as mudanças típicas da idade?  Alterações da visão, como catarata.
6) Problemas com o uso de palavras na fala ou na escrita
Aqueles com doença de Alzheimer podem ter dificuldade para participar ou se manter em uma conversa. Também é possível parar no meio da fala sem nenhuma ideia de como continuar, ou repetir muitas vezes a mesma frase. Também se torna comum lutar para encontrar as palavras certas, o vocabulário apropriado ou chamar as coisas pelo nome certo (como chamar um objeto de “varinha de escrever” quando o objetivo era dizer caneta).
Quais são as mudanças típicas da idade?  Ter dificuldades para encontrar a palavra certa em uma frase ou outra.
7) Colocar objetos fora do lugar e incapacidade de refazer seus passos.
Uma pessoa com a doença de Alzheimer muitas vezes coloca as coisas fora do lugar. Perder objetos sem ser capaz de refazer seus passos para encontrá-los se torna comum. Em alguns casos o paciente chega até a acusar os outros de roubo. Isso pode ocorrer com mais frequência com o tempo.
Quais são as mudanças típicas da idade?  De vez em quando, colocar objetos em lugares errados, como levar o controle da TV para a cozinha.
8) Diminuição ou falta de bom senso
Pessoas com Alzheimer podem passar por mudanças de juízo ou decisão. Por exemplo, doar grandes somas de dinheiro para pessoas que vendem produtos e serviços por telefone, além de prestar menos atenção na higiene pessoal.
Quais são as mudanças típicas da idade? Tomar uma decisão ruim de vez em quando, muitas vezes baseada na inocência.
9) A perda de iniciativa para participar de tarefas ou atividades sociais
Uma pessoa com a doença de Alzheimer pode começar a perder a iniciativa de buscar passatempos, atividades sociais, projetos novos no trabalho ou esportes. É possível que tenham dificuldade em entender as últimas notícias sobre seu time favorito ou como praticar um hobby que tenham há muito tempo. Elas também podem evitar tomar parte em atividades sociais, por causa das mudanças pelas quais passaram, causando um isolamento.
Quais são as mudanças típicas da idade? Se cansar das obrigações familiares, sociais e no trabalho às vezes.
10) Alterações de humor ou personalidade
O humor e personalidade das pessoas com a doença de Alzheimer pode se alterar com facilidade. O paciente pode se sentir confuso, desconfiado, deprimido, com medo ou ansioso. Também é comum se chatear facilmente em casa, no trabalho, com amigos ou em locais onde eles estão fora de seu ambiente.
Quais são as mudanças típicas da idade? Desenvolver métodos específicos para fazer as coisas e se chatear quando a rotina é interrompida.

Fonte:
http://www.alz.org/espanol/signs_and_symptoms/las_10_senales.asp

NÃO AGUENTA MAIS? ENTÃO CHORE!

Dr. Márcio Borges - Médico Geriatra
Editor de conteúdo - Facebook Cuidar de Idosos
Quantas vezes a cuidadora familiar – filha, irmã, neta, sobrinha, até nora – não passa por momentos de exaustão e de estresse ao cuidar de um idoso,de uma idosa dependente. E o que é pior, ninguém se prontifica para ajudar, ninguém da família pergunta se precisa de ajuda ou de dinheiro para fazer frente às enormes despesas. Ninguém.
Vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, doze meses por ano. Sem folga semanal, sem feriadão para descansar, sem férias: cuidar, cuidar e cuidar… E o que é pior, uma situação que, em curto e médio prazo, não há solução.
As cuidadoras familiares ficam sufocadas, cansadas e, muitas vezes mal-humoradas. Bate aquela sensação de “não aguento mais”, “vou explodir”, “vou ter uma crise de choro…”
Pesquisadores comprovaram o que muitas cuidadoras já descobriram por conta própria: às vezes não há nada como um bom choro, para fazer você se sentir melhor. O choro, felizmente, nos alivia.
Uma pesquisa americana revela como chorar pode ajudar, quando os cuidadores chegam aos seus limites: 85% das mulheres e 73% dos homens se sentiam menos tristes e com menos raiva depois de chorar. Em média, as mulheres choram 47 vezes por ano, os homens choram 7 vezes por ano.
Segundo essa pesquisa, o choro é não só uma resposta humana para a tristeza e frustração, o choro pode ser saudável. Chorar é um caminho natural para reduzir o estresse emocional que, deixado de lado, afeta negativamente o corpo , inclusive aumentando o risco de doenças cardiovasculares e outros distúrbios relacionados com o estresse.
Aqui estão cinco razões pelas quais chorar é bom para você:
1- Chorar alivia o estresse
Porque o estresse não aliviado, pode aumentar nosso risco de ataque cardíaco e danificar certas áreas do nosso cérebro. A capacidade humana do choro tem valor de sobrevivência.
2- Chorar abaixa a pressão arterial
Chorar nos faz ter pressão arterial mais baixa e coração menos acelerado, menos palpitações.
3- As lágrimas removem as toxinas
Além disso, as lágrimas realmente removem as toxinas do corpo. As lágrimas podem retirar as toxinas que se acumulam durante o estresse emocional.
4- Chorar reduz o nível de manganês
O simples ato de chorar também reduz, no corpo, o nível de manganês, um mineral que afeta o humor (piora o estresse e ajuda a causar estados depressivos) e é encontrado em até 30 vezes maior concentração em lágrimas do que no soro sangüíneo.
5- Chorar significa que você é humana
Enquanto os olhos de todos os mamíferos são umedecidos e aliviados por lágrimas, somente os olhos dos seres humanos choram em resposta ao estresse emocional. Chorar mostra uma emoção que reconhece os sentimentos que você está tendo. Causa uma catarse e atrai ajuda e compreensão de outras pessoas, principalmente da família.
Assim, da próxima vez que você sentir as lágrimas brotando ou que tenha um nó na garganta, vá em frente, tenha um choro de aliviar o físico e a alma!
Dr. Márcio Borges - Médico Geriatra

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