Primeiro medicamento capaz de parar o Alzheimer poderá ser anunciado esta semana

Resultados de um extenso estudo clínico sobre o tratamento Solanezumab, do laboratório Eli Lilly, serão divulgados na próxima quarta-feira.

O primeiro tratamento capaz de parar a progressão do Alzheimer poderá ser anunciado na próxima quarta-feira. Trata-se do Solanezumab, um químico que potencialmente tem capacidade de impedir o desenvolvimento das placas de proteínas que se formam no cérebro e provocam a doença.
O medicamento, dos laboratórios Eli Lilly, passou por extensos testes clínicos, cujos resultados serão anunciados na Conferência da Associação Internacional do Alzheimer, que se realiza em Washington, EUA, até ao próximo dia 23. A sessão deste gigante da farmacêutica está marcada para a manhã de dia 22.
Ainda que a Eli Lilly mantenha o conteúdo da sua intervenção na conferência em segredo, alguns dos investigadores envolvidos no estudo já afirmaram que "resultados após tratamento de 28 semanas sugere que doentes que tomaram Solanezumab obtiveram um benefício cognitivo que outros pacientes que começaram a tomar mais tarde não tiveram", segundo a edição online do jornal britânico The Telegraph.
"Isto é consistente com um efeito terapêutico que altera a patologia subjacente à doença de Alzheimer", afirmaram ainda.
A comprovar-se, será o primeiro tratamento a ser capaz de impedir (podendo mesmo fazer regredir) esta doença neurológica degenerativa, desde que detetada precocemente.

Terá a Eli Lilly descoberto o tratamento para o Alzheimer


A gigante farmacêutica Eli Lilly vai partilhar os resultados dos testes com o Solanezumab, uma droga capaz de travar a progressão de Alzheimer, se a doença for detetada numa fase inicial.

A Eli Lilly pretende divulgar os resultados das suas descobertas na Alzheimer’s Association International Conference, que irá decorrer esta semana. O Solanezumab poderá ser o primeiro tratamento eficaz contra a demência. O fármaco é um anticorpo que interfere nas placas responsáveis pelo surgimento do Alzheimer e elimina-as do cérebro.
Numa primeira fase, o medicamento não teve resultados positivos. No entanto, os investigadores reavaliaram a pesquisa e encontraram melhorias nos pacientes com sintomas leves e lançaram uma nova vaga de testes.
Só no Reino Unido, há mais de 850 mil pessoas que sofrem de demência atualmente e registam-se 60 mil mortes anuais devido a esta doença. «Eventualmente, o efeito destes tratamentos passa à medida que os danos no cérebro ultrapassam o benefício ligeiro trazido pelo medicamento», explica Eric Karran, da Alzheimer Research UK.
A Eli Lilly não emitiu qualquer comunicado oficial ainda sobre as descobertas, mas os investigadores já disseram que «os resultados ao fim de 28 semanas de tratamento a pacientes que receberam Solanezumab tiveram um benefício cognitivo não alcançado pelos pacientes que começaram o tratamento mais tarde».
As descobertas devem ser anunciadas na quarta-feira, durante a Alzheimer’s Association International Conference.
Apesar de ser a grande noticia da semana, que acontece quando não se deteta a DA na fase inicial? a grande maioria dos casos...........
Ainda vamos ter de lutar uns tempos mais.
"A Eli Lilly não emitiu qualquer comunicado oficial ainda sobre as descobertas, mas os investigadores já disseram que «os resultados ao fim de 28 semanas de tratamento a pacientes que receberam Solanezumab tiveram um benefício cognitivo não alcançado pelos pacientes que começaram o tratamento mais tarde»."

Demência Vascular

Demência Vascular

A Demência Vascular é, a seguir à Doença de Alzheimer, a segunda forma mais comum de Demência, tendo sido recentemente verificado que a sua incidência é mais alta do que previamente esperado. Aqui pode encontrar a descrição da Demência Vascular, das suas causas e progressão e da forma como é realizado o diagnóstico.

O que é a Demência Vascular?

Demência Vascular é um termo amplo, utilizado para designar o tipo de Demência associado a problemas da circulação do sangue para o cérebro.


Existem diferentes tipos de Demência Vascular?

Existem vários tipos de Demência Vascular. Os dois tipos mais comuns são a Demência por Multienfartes e a Doença de Binswanger.


  • Demência por Multienfartes
Esta é, provavelmente, a forma mais comum de Demência Vascular. A Demência por Multienfartes é causada por vários enfartes cerebrais pequenos, também denominados por acidentes isquémicos transitórios (AIT). Os enfartes causam danos no córtex cerebral, que é a área associada à aprendizagem, memória e linguagem. Uma pessoa com Demência por Multienfartes terá provavelmente, nas fases iniciais, um melhor discernimento do que as pessoas com Doença de Alzheimer e, algumas partes da sua personalidade podem permanecer relativamente intactas por um período de tempo mais longo. Os sintomas da Demência por Multienfartes podem incluir depressão severa, alterações de humor e epilepsia.


  • Doença de Binswanger (também conhecida como Demência Vascular Subcortical)
Esta doença era considerada rara, mas atualmente está em reavaliação e pode, de facto, ser relativamente comum. Tal como acontece nas outras Demências Vasculares, este tipo está associado às alterações produzidas pelos enfartes. A área afetada é a substância branca que se localiza na parte interna do cérebro. Este tipo de Demência é causado por tensão arterial alta, estreitamento das artérias e um fluxo sanguíneo inadequado. Os sintomas incluem, geralmente, lentidão e sonolência, dificuldade em andar, altos e baixos emocionais e incontinência urinária no início do curso da doença. A maioria das pessoas com a Doença de Binswanger tem, ou teve, tensão arterial alta.

A Demência Vascular pode ser causada por um enfarte único, dependendo do seu tamanho e localização. Os fatores de risco que aumentam a probabilidade de os enfartes conduzirem a Demência Vascular incluem:
  • Tensão arterial alta sem tratamento (hipertensão);
  • Fibrilação Atrial;
  • Outros ritmos cardíacos irregulares que aumentam o risco de coágulos e de arteriosclerose (depósitos de gordura nos vasos sanguíneos), que provocam danos nas artérias cerebrais.


Como é que a Demência Vascular é diagnosticada?

A Demência Vascular é habitualmente diagnosticada através de um exame neurológico e técnicas de imagiologia cerebral como a tomografia computorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM). 

No entanto, tal como no caso da Doença de Alzheimer, o diagnóstico definitivo de Demência Vascular só pode ser realizado, após a morte, através de um exame ao cérebro. A Demência Vascular pode ser muito difícil de distinguir de outras formas de Demência. Algumas pessoas têm os dois tipos de Demência,Doença de Alzheimer e Demência Vascular.


Quem desenvolve Demência Vascular?

Qualquer pessoa pode ser afetada pela Demência Vascular, mas existem vários fatores que aumentam o risco. Estes incluem:
  • Tensão arterial elevada;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • História prévia de enfartes ligeiros;
  • Evidência de doença das artérias, em outros sítios;
  • Alterações do ritmo cardíaco.


Como é que a Demência Vascular progride?

A Demência Vascular normalmente progride em “degraus”, o que significa que as capacidades da pessoa deterioram-se depois de um enfarte e ficam estabilizadas até ao próximo. Se não ocorrerem mais enfartes, as capacidades das pessoas com Demência Vascular podem estabilizar e em alguns casos, melhorar. No entanto, estas melhorias podem não durar. Às vezes os “degraus” são tão pequenos que o declínio parece ser gradual.

Em média, as pessoas com Demência Vascular sofrem um declínio mais rápido do que das pessoas com Doença de Alzheimer e morrem frequentemente de paragem cardiorrespiratória ou de um grande enfarte.


Existe tratamento disponível?

Embora não exista tratamento que possa reverter os danos já realizados, é muito importante fazer um tratamento para prevenir outros enfartes. Estes podem ser prevenidos através da prescrição de medicamentos para controlar a tensão arterial elevada, colesterol elevado, doença cardíaca e diabetes. Fazer uma dieta saudável, exercício físico e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também diminui o risco de futuros enfartes.

Por vezes, são prescritos a aspirina e outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos nos vasos sanguíneos pequenos. Os medicamentos também podem ser prescritos para aliviar a inquietude, depressão ou ajudar a pessoa com Demência a dormir melhor. Em alguns casos, a cirurgia conhecida como endarterectomia carotídea, pode ser recomendada para remover obstruções na artéria carótida, que é o principal vaso sanguíneo para o cérebro.

Estudos recentes sugerem que medicamentos como os inibidores da colinesterase como o Donepezil (Aricept) e a Galantamina (Reminyl), que são úteis para algumas pessoas com Doença de Alzheimer, também podem ter algum benefício para as pessoas com Demência Vascular. Contudo, as evidências ainda não são tão claras ou convincentes, como as existentes para a utilização daqueles medicamentos na Doença de Alzheimer. 

A Alzheimer Portugal fornece apoio, informação, educação e aconselhamento para pessoas afetadas por Demência. Este apoio pode fazer uma diferença positiva para lidar com a doença.

Adaptado de Alzheimer Australia

A CONFUSÃO MENTAL DOS IDOSOS



Principal causa da confusão mental no idoso

Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?
Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça".
Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer"
Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma se espanta.... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.
Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte..
Insisto: não é brincadeira.
Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Conclusão:
Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas:

1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.

"Líquido neles e rápido para um serviço médico".

(*) Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Medicamentos contra rejeição de órgãos transplantados previnem Alzheimer.


Estudo contou com participação de 2644 pacientes e mostrou que um tipo de remédio contribui para a prevenção da doença
Medicamento contra rejeição de órgãos transplantados pode prevenir a doença de Alzheimer. A conclusão foi feita por pesquisadores da Universidade do Texas, Estados Unidos, e publicado na revista científica Journal of Alzheimer?s Disease.

Os pesquisadores avaliaram os registros médicos de 2644 pacientes que passaram por transplantes de órgãos e receberam o medicamento da classe dos inibidores de calcineurina, para impedir a rejeição do órgão.

Os participantes foram divididos em grupos de acordo com ao idade, etnia, gênero e momento da última visita. Qualquer evidencia de problemas cognitivos ou demência era registrado e monitorado.

Os resultados foram impressionantes. Enquanto na população estadunidense em geral, 11% das pessoas com cerca de 65 anos apresenta demência, no grupo estudado apenas 1.02% teve o problema. Entre os estadunidenses com cerca de 75 anos, 15,3% da população apresenta demência, enquanto no grupo estudado apenas 0.6% apresentou a condição.

Este benefício ocorre porque os a calcineurina é uma enzima de controla a interação entre as células do cérebro e a formação da memória. Altos níveis de calcineurina são encontrados em pacientes com doença de Alzheimer. Por isso, os medicamentos que impedem a rejeição de órgãos da classe dos inibidores de calcineurina também ajudariam a prevenir a doença de Alzheimer. 

A seguir, confira os alimentos que ajudam a prevenir a doença de Alzheimer: 
  
Casca de romã
Uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, descobriu que a casca da romã pode prevenir o surgimento do Alzheimer. Os cientistas identificaram uma enzina na fruta que tem atuação específica na prevenção da doença, além dela possuir uma elevada quantidade de antioxidantes. "Esse nutriente é conhecido por combater os radicais livres, ação que ajuda a diminuir a perda degenerativa, protegendo contra o Alzheimer e outras demências", afirma a nutricionista Érika Suiter, do Hospital Sírio Libanês. É importante ressaltar que apenas o consumo contínuo da casca de romã pode trazer esses benefícios, já que ele são percebidos em longo prazo. Os cientistas estão estudando uma forma de transformar a casca de romã em pó, para colocá-la em cápsulas, mas você pode consumi-la na forma de suco, por exemplo. 

Cafeína

Já foi comprovado que a cafeína age como protetora do organismo contra o Alzheimer e outras demências. A explicação para o feito ainda não é clara: por enquanto, a ação antioxidante e anti-inflamatória da substância são os pontos de destaque para a prevenção. "O café, além de cafeína, também contém boas doses de ácido clorogênico, substância de conhecida ação anti-inflamatória, também encontrada em vegetais amarelos ou avermelhados", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. Um grupo de pesquisadores das universidades do Sul da Flórida e de Miami, nos Estados Unidos, demonstrou que consumir cafeína pode ajudar a reduzir as chances de idosos com comprometimento cognitivo leve desenvolverem doença de Alzheimer. Os resultados, que foram publicados no periódico Journal of Alzheimer's Disease, mostraram que beber ao menos três xícaras de café é capaz de proteger o cérebro do declínio cognitivo. Além do café, outras fontes de cafeína são os chás preto e mate, o chocolate e o guaraná. 

Peixes

Um estudo feito na Escola de Medicina na Universidade de Pittsburgh (EUA) indicou que idosos que comem peixe assado ou grelhado pelo menos uma vez por semana protegem o cérebro contra doenças. Os pesquisadores descobriram que as células do cérebro responsáveis pela memória morriam mais rápido entre as pessoas que comiam pouco peixe, e 47% delas desenvolveram a doença de Alzheimer cinco anos após os exames. Por outro lado, apenas 3% das pessoas que comiam peixe de uma a quatro vezes por semana desenvolveram Alzheimer ou apresentaram comprometimento leve da memória. O responsável por essa proteção é o ômega 3, uma ácido graxo que faz parte da estrutura da matéria cinzenta do cérebro. "Ele promove a comunicação entre as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais, ajudando o cérebro a monitorar o humor, a memória e a concentração", explica a nutricionista Érika.  

Oleaginosas

Ter uma dieta rica em oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas) diminui significativamente as chances de uma pessoa desenvolver o Alzheimer, afirma um estudo feito pela Universidade Columbia (EUA). Essa conclusão foi tirada da análise das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65 anos, durante quatro anos. De acordo com a nutricionista Érika, esses alimentos são ricos em selênio, um mineral cuja deficiência pode causar distúrbios na atividade dos neurotransmissores - substâncias produzidas pelo neurônio que tem como função levar informações de uma célula a outra. "O selênio ajuda substâncias como a serotonina, a dopamina e a acetilcolina, que são fundamentais para a transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral", diz Érika. Outras fontes de selênio são grãos, alho, carne, frutos do mar e abacate. Uma unidade ao dia de castanha do pará já fornece a quantidade diária recomendada de 350mg de selênio para trazer benefícios ao organismo.  

Frutas roxas e vermelhas

Comer uma ou duas porções por dia de amoras pretas, ameixas, uvas ou mirtilos pode ajudar no combate ao Alzheimer, Parkinson e até câncer. A conclusão faz parte de um estudo feito na Universidade de Manchester, no Reino Unido, e publicado no periódico Archives of Toxicology. De acordo com os cientistas, o responsável por esse benefício é o polifenol, um poderoso antioxidante. Outro trabalho, desenvolvido pelo Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia (EUA), constatou que um flavonoide chamado fisetina, presente nas frutas vermelhas, estimula a área do cérebro responsável pela memória de longo prazo e o protege de doenças degenerativas como o Alzheimer e a esclerose múltipla. "Essa substância é capaz de desencadear um processo que permite que as memórias sejam armazenadas no cérebro com mais facilidade e que o cérebro estabeleça conexões mais fortes entre os neurônios", diz o nutrólogo Roberto. O especialista afirma que o morango é a fruta vermelha que mais contém fisetina. 

Azeite de oliva

Velho amigo da saúde, o azeite de oliva extra-virgem é comumente relacionado à prevenção de doenças cardiovasculares. Entretanto, uma pesquisa feita pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, descobriu que existe um composto presente no azeite chamado hidroxitirosol é capaz de impedir a degeneração dos neurônios, retardando o processo de envelhecimento cerebral. "O azeite também é rico em vitamina E, um antioxidante que atua na reconstrução das fibras nervosas", explica o nutrólogo Roberto. Para obter o benefício, consuma o azeite na forma in natura para regar saladas ou a comida. Quando é submetido a altas temperaturas, boa parte das propriedades do óleo são desperdiçadas. 

Álcool com moderação

Uma revisão de 143 estudos, que contou ao todo com a participação de 365 mil pessoas de 19 países, constatou que o consumo moderado de álcool ajuda na prevenção do Alzheimer. O trabalho foi feito pela Loyola University, nos Estados Unidos, e publicado no periódico Neuropsychiatric Disease and Treatment. De acordo com os cientistas, quem consumia álcool moderadamente tinha 23% menos chances de desenvolver sinais de perda de memória causados pelo Alzheimer. No entanto, pessoas que bebiam mais do que duas doses por dia tinham mais chances de ter perda de memória.

De acordo com a pesquisa, o vinho era a bebida que mais proporcionou benefícios aos participantes. ?A bebida auxiliam na proteção de doenças degenerativa por conter ação antioxidante e melhorar a circulação cerebral?, diz o nutrólogo Roberto. A quantidade recomendada é de uma dose de bebida alcoólica por dia para as mulheres e duas para os homens - o equivalente a 140ml de vinho ou 340ml de cerveja. "Essas quantidades, porém, pressupõem que a pessoa tem outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos."

Cúrcuma

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, sugere que comer curcumina uma ou duas vezes por semana pode ajudar na prevenção do Alzheimer. A curcumina é um dos componentes do cúrcuma, ingrediente que dá a cor amarelada ao curry indiano. "O tempero possui efeito anti-inflamatório e antioxidante, ajudando a prevenir o envelhecimento e eliminar as estruturas no cérebro associadas ao Alzheimer", afirma Érika Suiter.  

http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/18652-medicamentos-contra-rejeicao-de-orgaos-transplantados-previnem-alzheimer?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=alzheimer

PNEUMONIA NOS IDOSOS

São infecções que se instalam nos pulmões. Podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contacto do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.

Sinais e sintomas

• Febre alta;• Tosse;• Dor no tórax;• Alterações da pressão arterial;• Confusão mental;• Mal-estar generalizado;• Falta de ar;• Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;• Toxemia; (intoxicação resultante da ação de produtos bacterianos difundidos pela corrente circulatória).• Prostração.

Fatores de risco

• Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;• Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório;• Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;• Resfriados mal cuidados;• Mudanças bruscas de temperatura.• Alergias Respiratórias e Pneumoconioses.

Tratamento

O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos em caso de origem bacteriana ou fungica e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.

Prevenção

Não fume e não beba exageradamente;• Observe as instruções do fabricante para a manutenção do ar-condicionado em condições adequadas;• Não se exponha a mudanças bruscas de temperatura;• Procure atendimento médico para diagnóstico precoce de pneumonia, para diminuir a probabilidade de complicações.• Se tiver mais de 60 anos vacine-se contra a gripe anualmente.

Nos Idosos:

Incidência– 25 a 40 / 1000 idosos da comunidade– 68 a 114 / 1000 em institucionalizados
Comorbidades– 80 a 90% têm 1 ou mais sendo as principais o DM, DCV, DPOC, ICC e alcoolismo
Mortalidade: 5 a 40%
Envelhecimento Pulmonar

Aspectos anatômicos do tóraxa)Aumento do diâmetro ântero-posteriorb)Calcificação das cartilagens esterno-costaisc)Alterações tróficas em musculatura respiratória
Aspectos funcionais do tóraxa)Diminuição do clareamento muco-ciliarb)Diminuição da complacênciac)Diminuição do recolhimento elástico
Aspectos imunológicosa)Disfunção da imunidade celulardiminuição da maturidade da célula Tdiminuição da circulação das células T imaturasdiminuição da relação CD4/CD8 por das células T auxiliaresb)Disfunção humoraldiminuição da produção de Ac contra Ag externo

Fatores Predisponentes das infecções Pulmonares em Idosos

– Alterações neuropsiquiátricas– Alterações das vias aéreas superiores– Distúrbios da consciência– Delirium– Confusão mental e agitação psico-motora– Apatia– Insuficiência hepática– Alcoolismo

Outras situações clínicas

– Desnutrição– Alimentação por sonda– Uso prévio de antibióticos– Uso de sedativos– Restrição ao leito
Maior colonização da orofaringe por microorganismos potencialmente patogênicos.

Perfil do Idoso

a)Faixa etária: 60 a 80 anos e maiores que 80 anos
b)Pneumonias adquiridas na comunidade (PAC)– paciente sem fator de risco– paciente com fator de risco
c)Pneumonias adquiridas em instituições– casas de repouso– hospitais (enfermaria, UTI)

Quadro Clínico

Apresentação clínica inicial:– febre; tosse; expectoração; dispnéia; dor torácica; presença de ruídos adventícios na ausculta pulmonar.– estes sintomas podem estar ausentes em até 30% dos casos
Apresentação por sintomas atípicos:– alteração do estado geral; alteração do estado mental; agitação; apatia; perda do apetite; quedas inexplicáveis; descompensação de uma doença de base.
Exames Complementares


– Radiografia de tórax– Exame do escarro– Aspirado trans-traqueal ou trans-laríngeo– Broncofibroscopia– Exames laboratoriais (HMG, gasometria)– Análise do líquido pleural quando presente derrame pleural– Hemocultura

Jovem de 15 anos desenvolve teste que permite detectar Alzheimer 10 anos antes dos primeiros sintomas.

Confusão mental, perda da memória recente, agressividade e depressão. Estes não são sintomas da idade, mas do Alzheimer, uma doença que afeta cerca de 1% dos idosos entre 65 e 70 anos no mundo e que só pode ser diagnosticada após exames cognitivos. Mas isso está prestes a mudar. Um britânico de 15 anos conseguiu desenvolver um teste capaz de identificar a presença do Alzheimer no cérebro até 10 anos antes dos primeiros sintomas se manifestarem.
Krtin Nithiyanandam, estudante da cidade de Epsom, Surrey, criou um anticorpo que, ao ser injetado no sangue, funciona como um cavalo de tróia, penetrando no cérebro e se ligado às proteínas neurotóxicas que fazem parte do primeiro estágio da doença. A grande sacada é que esses anticorpos trazem consigo partículas fluorescentes, sendo possível, portanto, enxergar a presença das proteínas ligadas ao Alzheimer mediante uma ressonância magnética. O estudo traz ainda uma possibilidade terapêutica, uma vez que o anticorpo tem a capacidade de combater a doença.
As principais vantagens do meu teste estão relacionadas à possibilidade de ele ser usado para diagnosticar a doença de Alzheimer antes de os sintomas se manifestarem, focando-se nas mudanças patofisiológicas, algumas das quais podem ocorrer uma década antes dos sintomas“, afirmou Nithiyanandam ao Telegraph.
O projeto está concorrendo ao Google Science Fair Prize, um concurso global destinado a adolescentes de até 18 anos que desenvolvem projetos científicos inovadores. O estudante é um dos finalistas e, se ganhar, receberá uma bolsa de estudos para dar continuidade ao teste.


Possível causa do Alzheimer

http://conaz.com.br/portal/pesquisa-revela-possivel-causa-do-alzheimer/

ALZHEIMER UMA DOENÇA ESPIRITUAL


Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978.
Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou: Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito. Importante também analisar o problema dos cuidadores do doente (família). Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual. Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?
Alerta - É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc. Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar? Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer
Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem: Costumam ser muito focadas em si mesmas - Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de codependência e até de simbiose - Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução) - São de poucos amigos- Gostam de viver isoladas - Não ousam mudar - Conservadoras até o limite - Sua dieta é sempre a mesma - Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório' - São muito metódicas - Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar - Cultivam manias e desenvolvem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) com frequência - Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar - Leitura os enfastia.
Não são chegadas em ajudar o próximo - Avessas á prática de atividades físicas - Facilmente entram em depressão - Agressivas contidas - Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar - Não se engajam - Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez - Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.
Alzheimer e mediunidade
- No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos. Chegam a transmitirem o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações. Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade o filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos' juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência. Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.
Obsessão - É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações. É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer. Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?
Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados
- O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. Os 'cuidadores' desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.
O espírito volta para a vitrine - Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal. Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua. Para quê? Quem pode se beneficiar com isso? Serão os familiares mais atentos? Os profissionais da saúde?
Como médica, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois do nada agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força' (remédios que todos conhecem).
Os cuidadores
- Mesmo com medo de ter que 'cuidar de uma antiga criança mal educada' como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a 'toque de caixa'. Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma - Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida...Quantos cuidadores se tornarão doentes? - Alerta: 'Cuidadores' costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.
O que é possível aprender como cuidador? Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro. Amor.
Para o 'cuidador' é diferente o Alzheimer rico do pobre?
- O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros. Quem ganha o que e quanto? Terceirizar tem algum mérito? Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos 'cuidados'?
Cuidador ou responsável? - Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.
O que o cuidador ganha ou perde? - Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado? - Quem ou o que dita os valores? Quem ganha ou perde o que? Em qual condições? - Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...
O problema da obsessão
- Quem obsidia quem? Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.
Não foi possível? - não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade': você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.
A dieta influencia
- Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados. Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega3 e ômega 6, devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim). Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta. Remédios resolvem?
- Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.
Qual a vacina?
- Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva. O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade. Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade: 'Amai-vos e instruí-vos'.
Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência. Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
Artigo: Alzheimer - Enviado por Celso machado, sócio colaborador e Conselheiro da Corrente do Bem - Site Jornal dos Espíritos - É Possível Evitar Por: Dr. Américo Marques Canhoto (Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro. Depois descobriu que esse médico era um espírito. .
- Roberio Cordeiro da Silva

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