Krtin Nithiyanandam, estudante da cidade de Epsom, Surrey, criou um anticorpo que, ao ser injetado no sangue, funciona como um cavalo de tróia, penetrando no cérebro e se ligado às proteínas neurotóxicas que fazem parte do primeiro estágio da doença. A grande sacada é que esses anticorpos trazem consigo partículas fluorescentes, sendo possível, portanto, enxergar a presença das proteínas ligadas ao Alzheimer mediante uma ressonância magnética. O estudo traz ainda uma possibilidade terapêutica, uma vez que o anticorpo tem a capacidade de combater a doença.
“As principais vantagens do meu teste estão relacionadas à possibilidade de ele ser usado para diagnosticar a doença de Alzheimer antes de os sintomas se manifestarem, focando-se nas mudanças patofisiológicas, algumas das quais podem ocorrer uma década antes dos sintomas“, afirmou Nithiyanandam ao Telegraph.
O projeto está concorrendo ao Google Science Fair Prize, um concurso global destinado a adolescentes de até 18 anos que desenvolvem projetos científicos inovadores. O estudante é um dos finalistas e, se ganhar, receberá uma bolsa de estudos para dar continuidade ao teste.
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