Introdução
O PID- Programa de Internação Domiciliar – Melhor em Casa – é um programa do Ministério da Saúde que busca a desospitalização de pacientes crônicos, com alto grau de dependência ou com quadros agudos fora do perfil de atendimento da atenção básica através de assistência prestada na própria residência dos mesmos por equipe multiprofissional de referência e da presença e responsabilização de um cuidador familiar. O cuidado/assistência é ofertado através de visita domiciliar regular da equipe e da assistência diária deste cuidador.
O PID- Programa de Internação Domiciliar – Melhor em Casa – é um programa do Ministério da Saúde que busca a desospitalização de pacientes crônicos, com alto grau de dependência ou com quadros agudos fora do perfil de atendimento da atenção básica através de assistência prestada na própria residência dos mesmos por equipe multiprofissional de referência e da presença e responsabilização de um cuidador familiar. O cuidado/assistência é ofertado através de visita domiciliar regular da equipe e da assistência diária deste cuidador.
Em maio de 2012 foram formadas duas equipes no
município de Contagem tendo como base/sede o hospital municipal. As equipes são
compostas por 12 profissionais cada: médicos, enfermeiros, técnicos de
enfermagem, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudióloga e atualmente
atendem cerca de 60 pacientes do município.
Grupo de Apoio ao cuidador domiciliar do Programa
Melhor em Casa
Buscando ampliar as ações de atenção do PID e qualificar sua intervenção com foco na humanização da assistência criou-se o grupo de apoio ao cuidador domiciliar dos pacientes das duas equipes do Hospital Municipal de Contagem visto a necessidade de acolhimento e socialização das demandas que esta função implica e de sua importância para a qualidade da atenção prestada ao paciente e sua família assim como para a saúde do próprio cuidador.
Buscando ampliar as ações de atenção do PID e qualificar sua intervenção com foco na humanização da assistência criou-se o grupo de apoio ao cuidador domiciliar dos pacientes das duas equipes do Hospital Municipal de Contagem visto a necessidade de acolhimento e socialização das demandas que esta função implica e de sua importância para a qualidade da atenção prestada ao paciente e sua família assim como para a saúde do próprio cuidador.
Justificativa
A internação domiciliar transforma o modelo de atenção ao paciente incluindo a figura do cuidador familiar como co-responsável pela cadeia de cuidados necessários e oferecidos ao paciente. Esta função/apoio torna-se fundamental para que se possa manter este tipo de internação. No desempenho deste acompanhamento o cuidador precisa reunir diversas habilidades além de prestar os cuidados específicos ao paciente: mediador diante do grupo familiar e do contato com a equipe de saúde, estruturação do ambiente domiciliar para receber o paciente, apoio emocional, etc.
Percebe-se que além da tarefa delicada do cuidado cotidiano, o processo de acompanhamento de um familiar com doença crônica, aguda ou terminal, por muitas vezes com longa duração, traz grande stress e desgaste para o cuidador devido às diversas transformações e adaptações vividas pelo grupo familiar e aos processos psicoafetivos que este cuidado mobiliza.
Desta forma cabe oferecer em um programa de internação domiciliar ações de atenção voltadas também para os cuidadores.
Objetivo
Criar uma rede de apoio para o cuidador familiar que contribua para seu bem estar, para sua relação de cuidado com o paciente e para maior integração da família com a equipe de saúde .
A internação domiciliar transforma o modelo de atenção ao paciente incluindo a figura do cuidador familiar como co-responsável pela cadeia de cuidados necessários e oferecidos ao paciente. Esta função/apoio torna-se fundamental para que se possa manter este tipo de internação. No desempenho deste acompanhamento o cuidador precisa reunir diversas habilidades além de prestar os cuidados específicos ao paciente: mediador diante do grupo familiar e do contato com a equipe de saúde, estruturação do ambiente domiciliar para receber o paciente, apoio emocional, etc.
Percebe-se que além da tarefa delicada do cuidado cotidiano, o processo de acompanhamento de um familiar com doença crônica, aguda ou terminal, por muitas vezes com longa duração, traz grande stress e desgaste para o cuidador devido às diversas transformações e adaptações vividas pelo grupo familiar e aos processos psicoafetivos que este cuidado mobiliza.
Desta forma cabe oferecer em um programa de internação domiciliar ações de atenção voltadas também para os cuidadores.
Objetivo
Criar uma rede de apoio para o cuidador familiar que contribua para seu bem estar, para sua relação de cuidado com o paciente e para maior integração da família com a equipe de saúde .
Objetivo especifico
1. Troca de experiências entre os cuidadores,
cuidadores e equipe
2. Escuta e acolhimento dos cuidadores.
3. Mediar possíveis conflitos/tensões entre equipe profissional e cuidador
4. Contribuir para a melhoria da relação cuidador/paciente.
5. Melhorar a comunicação entre equipe e cuidador
6. Ofertar espaço de convivência, lazer e relaxamento aos participantes através de atividades variadas.
7. Propiciar maior habilidade da equipe de saúde na intervenção com o grupo familiar e na mediação de possíveis conflitos.
2. Escuta e acolhimento dos cuidadores.
3. Mediar possíveis conflitos/tensões entre equipe profissional e cuidador
4. Contribuir para a melhoria da relação cuidador/paciente.
5. Melhorar a comunicação entre equipe e cuidador
6. Ofertar espaço de convivência, lazer e relaxamento aos participantes através de atividades variadas.
7. Propiciar maior habilidade da equipe de saúde na intervenção com o grupo familiar e na mediação de possíveis conflitos.
Estrutura e Metodologia
Os encontros serão mensais e de acordo com a adesão
dos usuários quinzenais, com duração variando de acordo com a atividade
proposta ( oficinas, rodas de conversa, passeios, minicursos, etc). As
atividades serão variadas e de acordo com a demanda dos participantes buscando
propiciar momentos de lazer e descontração assim como de reflexão e acolhimento
das dificuldades que envolvem o papel de cuidador familiar. Os encontros serão
coordenados pela referencia técnica de humanização acompanhada por no mínimo
dois profissionais das equipes do PID, de forma rotativa buscando a
participação de toda a equipe e a integração equipe/grupo de cuidadores. Os
cuidadores serão convidados e motivados a participar dos encontros pela equipe
de saúde do PID. Exemplo de algumas atividades que serão propostas além das
rodas de conversa: oficinas, excursão, pic-nic, pequenos cursos, aula de
relaxamento e dança palestras, etc.
Relato da Experiência
Até o momento foram realizados três encontros em
locais diferentes, dois deles em Parques da cidade com momentos de socialização
e troca de experiências entre os participantes e com o envolvimento dos
profissionais da equipe, e outros de lazer que envolveu trilhas, contação de
estórias, exercícios de relaxamento e lanche coletivo.
O retorno dos participantes, tanto dos cuidadores quanto dos profissionais foi bastante positivo, pois sentem a necessidade de partilhar a experiência e afetos mobilizados pela situação de cuidado e pela nova forma de assistência ao paciente que este projeto de internação domiciliar proporciona. Falar das dificuldades, mas também da riqueza de sentimentos, descobertas e afetos mobilizados tem trazido mais segurança e tranqüilidade segundo depoimento de muitos dos participantes.
O retorno dos participantes, tanto dos cuidadores quanto dos profissionais foi bastante positivo, pois sentem a necessidade de partilhar a experiência e afetos mobilizados pela situação de cuidado e pela nova forma de assistência ao paciente que este projeto de internação domiciliar proporciona. Falar das dificuldades, mas também da riqueza de sentimentos, descobertas e afetos mobilizados tem trazido mais segurança e tranqüilidade segundo depoimento de muitos dos participantes.
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