Cumaru.
O nome, de uma planta origem amazônica, é ainda um
grande desconhecido no Brasil e no mundo. Ainda. O governo do Pará aposta nas
propriedades neurogênicas do cumaru para curar o Alzheimer, doença degenerativa
cujo sintoma primário é a perda de memória, com base em uma descoberta da Universidade
Federal do Pará (UFPA).
Planta medicinal,
cumaru possui substâncias que estimulam a produção de neurônios
Planta medicinal, cumaru possui substâncias que estimulam a
produção de neurônios
Segundo uma pesquisa da UFPA, de resultado revelado pela
Agência Pará nesta segunda-feira, uma substância presente no cumaru, ao ser
aplicada de forma intravenosa, induz as células-tronco, responsáveis pela
produção de neurônios, a induzirem a formação de novos neurônios.
Além de apontar um tratamento para diminuir o declínio
cognitivo das pessoas afetadas pelo Alzheimer ou pela demência, o trunfo dos
pesquisadores da UFPA também acena para o desenvolvimento de uma nova economia
para o Pará, como fornecedor de matéria-prima e sede de laboratórios
farmacêuticos e fitoterápicos.
A previsão de faturamento com o medicamento proveniente do
cumaru é de US$ 170 bilhões -- valores comparados aos rendimentos das minas de
ferro de Carajás. A descoberta já atrai os olhares para a região, segundo
publicação da Agência Pará.
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